Exercer uma advocacia realmente diferenciada. Inteligente. Combativa. Estratégica. De modo que a excelência profissional se alinhe com a excelência como indivíduo em si. Como dizia o Professor Ovídio Baptista, a luta independe da esperança. Ou seja, devemos fazer tudo que está ao nosso alcance pelo cliente, ainda que nem esperança haja. O certo é o certo independente do resultado do processo. Por isso devemos nos insurgir sempre, pensar alternativas inteligentes, sair do óbvio praticado pela maioria dos profissionais do mercado. Devemos isso para a sociedade como um todo. Devemos isso quando decidimos que exerceríamos a advocacia. Cada decisão judicial errada, no nosso ponto de vista, e que não encontra resistência de nossa parte, é um caloroso convite para que ela se repita ao infinito, desencadeando uma série de consequências sociais.

Não há mudança sem esforço, sem suor, sem inteligência. Se fosse fácil, todos fariam. É normal uma decisão judicial desfavorável. E, na verdade, ela é uma grande professora. O que faremos depois dela é o que nos distinguirá do resto dos demais, que, em grande parte, malferidos, orgulhosos ou desgastados, nada fazem, ou, muito pior, nada aprendem. Os fracassos intermitentes, se encarados da maneira correta, servem para que aprendamos com eles, estudemos os nossos pontos fracos, repensemos a estratégia, e nos insurjamos ainda mais fortes e mais precisos. Trabalhe em cada causa, com esmero e afinco de modo que qualquer um que pudesse estar te assistindo pensasse “como eu queria esse advogado para me defender”. Só há certeza da derrota se nada for feito. Enquanto houver um recurso, haverá esperança. Enquanto alguém estiver pensando, haverá esperança. Enquanto um advogado estiver falando, sempre haverá esperança.